Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas

O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), localizado na Urca, Rio de Janeiro, é um Instituto de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Brasil e tem como objetivo a investigação científica, a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de pessoal científico e o desenvolvimento de atividades acadêmicas de pós-graduação em Física Teórica e Física Experimental, Física Aplicada e Cosmologia.

O CBPF foi fundado em 15 de janeiro de 1949 por cientistas brasileiros e pessoas interessadas no desenvolvimento científico do país, sendo de grande valor a atuação de expoentes da física brasileira no processo de constituição do Centro de Pesquisas: José Leite Lopes, César Lattes e Jayme Tiomno. Nasceu em um contexto em que a física nuclear tornara-se a ciência em moda e a descoberta do Méson Pi da qual participara César Lattes dava à Física e aos físicos brasileiros credibilidade suficiente para que este centro de pesquisas fosse criado, primeiramente a título de Sociedade Civil.

Pelo Centro passaram grandes nomes da Física Mundial, como Richard Feynman e Léon Rosenfeld, que ajudaram a despertar novas vocações e orientar as carreiras de jovens físicos. A atuação do CBPF na formação de pesquisadores foi essencial para a nucleação de vários grupos de pesquisa no País e na América Latina.

Várias novas áreas de investigação foram introduzidas no País por seus pesquisadores e quatro unidades do MCT tiveram origem no CBPF, a saber: Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e o Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-Brasil). Este último Instituto está incorporado ao CBPF através do Grupo de Cosmologia e Gravitação.

Fundado em 1949, no Rio de Janeiro (RJ), como resultado de um momento histórico em que ciência era parte de um projeto de nação, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) – hoje, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – é um instituto de excelência internacional na área de pesquisa e pós-graduação em física. Com seus laboratórios multiusuários, serve de infraestrutura para grupos de pesquisa no Brasil e no exterior, bem como para a indústria nacional.

Um de seus fundadores é um dos mitos da ciência brasileira, o físico César Lattes (1924-2005), que em 1947 teve participação decisiva em uma das descobertas científicas mais importantes do século passado: a detecção do méson pi (ou píon), partícula que mantém prótons e nêutrons unidos no núcleo dos átomos. Por esse feito, Lattes foi indicado sete vezes ao prêmio Nobel de Física.

O CBPF faz pesquisa teórica e experimental em áreas como altas energias, astropartículas, nanotecnologia, física aplicada à biomedicina, informação quântica, ciência dos materiais, magnetismo e instrumentação científica. Seus pesquisadores e tecnologistas participam de grandes colaborações científicas internacionais. Por exemplo, do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), na Suíça, do Laboratório Fermi (Fermilab), nos EUA, do Observatório Pierre Auger, na Argentina, entre tantos outros experimentos ainda em desenvolvimento. Muitos desses projetos têm participação da indústria brasileira, o que estreita laços desta com a academia.

Os desdobramentos tecnológicos dessas colaborações internacionais permeiam nosso cotidiano e trazem riqueza para as nações e bem-estar para suas populações. Entre muitos exemplos, estão tratamentos mais eficazes para o câncer; meios de transporte mais seguros; celulares e TVs com funções; internet mais rápida e global etc. Um desses avanços tem consequências sociais e econômicas imensuráveis: a ‘www’ (páginas da internet), inventada por um físico do CERN, Tim Berners-Lee, que, sem patenteá-la, deixou-a como patrimônio para a humanidade.

O CBPF tem uma pós-graduação não só pioneira na área de física no Brasil – a primeira dissertação de mestrado no país foi defendida no Centro em 1965 –, mas também classificada atualmente como nota 7 (nível internacional), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Esse programa atrai jovens estudantes de todas as regiões do Brasil e do exterior (América Latina, Europa, EUA, Ásia etc.). Segundo o ranking SCImago de 2015, o CBPF é, entre todas as instituições científicas brasileiras, a que mais publica trabalhos de excelência. Ainda em 2013, o mesmo ranking – um dos mais respeitados no mundo – apontou que os artigos publicados pelo CBPF receberam cerca de 70% mais citações que a média global.

O aspecto mais importante na fundação do CBPF – e motivação ainda hoje presente na instituição – é seu papel de fomentador da infraestrutura de C&T do país. No CBPF, foram concebidos o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ), e o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP).

O CBPF – assim como outros institutos do MCTIC – tem, além de função estratégica na relação entre ciência básica e setor produtivo, outra característica importante: seus cientistas mantêm ampla rede de contatos internacionais, com acesso privilegiado a avanços científicos e tecnológicos, antes de estes virem a público. Além disso, é um polo formador de engenheiros e técnicos altamente capacitados e com experiência internacional – algo que transcende a capacidade de nossas universidades.


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