O que é cultura maker na educação?


viernes, 31 de marzo de 2023

A cultura maker ganhou um grande destaque nos últimos anos, como uma alternativa inovadora para o ensino e aprendizagem desde as escolas até as universidades, é conhecida também pelo movimento maker, que resgata a aprendizagem “mão na massa”. Conheça mais sobre esta cultura que inova a educação brasileira. 



A cultura maker é uma abordagem que destaca a importância da criatividade, da resolução de problemas e do pensamento crítico para ajudar os alunos a desenvolver habilidades analíticas, técnicas e sociais. 

Nesse artigo, vamos discutir o que é cultura maker, como ela funciona na prática e quais são as vantagens da adoção em sala de aula. Veremos também exemplos de projetos educacionais que podem ser desenvolvidos para ajudar os alunos a se tornarem criadores bem-sucedidos.

Não deixe de conferir: Qual a importância do estudo na formação do cidadão?


Onde e como surgiu a cultura maker?

A cultura maker foi construída a partir de vários movimentos que promoveram a criação artesanal, criativa e colaborativa. O Movimento Arts & Crafts, iniciado na Inglaterra no final do século XIX, o Do It Yourself, iniciado nos EUA em 1912, e o Punk, com a intenção de desafiar regras e usar recursos disponíveis para criar novos elementos, serviram como origem da cultura maker.

O avanço da tecnologia e a difusão da internet, permitiram que essa cultura tomasse maiores proporções e, desta forma, produzisse itens cada vez mais complexos. Além disso, a criação da revista Make, liderada por Dale Dougherty em 2005, deu mais visibilidade ao movimento, elevando sua popularidade.

Para Dale, “o movimento maker é uma afirmação sobre o valor dos objetos físicos e representa novas maneiras de produzi-los e conectá-los em rede ou entre nós”.


O que é cultura maker?

A cultura maker é uma tendência que está ganhando força nos últimos anos. Este movimento pode ser compreendido como uma evolução do velho lema DIY “Do it yourself” ou, em português, do “faça você mesmo”. Ela se baseia na crença de que todos podem ser "criadores" e que qualquer um pode construir ou inventar algo útil. 

Trata-se de capacitar o indivíduo a solucionar seus problemas cotidianos por meio de equipamentos e conhecimento adequados. Muitas vezes, a cultura maker é associada à tecnologia e à inovação, já que ela incentiva as pessoas a usarem sua criatividade para criar coisas novas e inovadoras.


Qual o principal objetivo da cultura maker?

O propósito central do movimento maker é promover o ensino pela experiência. Claro que a teoria tem seu valor, mas, com a abordagem "faça você mesmo", mais pessoas têm acesso ao fabrico de produtos. Esta técnica que, antes, estava limitada às grandes indústrias, agora é compartilhada entre todos. Assim, o conhecimento circula livremente, possibilitando que qualquer um desenvolva e compartilhe suas ideias inovadoras. 

Dale Dougherty, criador da revista MAKE, acredita que um dos principais objetivos da cultura maker é incentivar as pessoas a utilizarem sua criatividade de forma incomum, estimulando-as a "pensarem fora da caixa". Confira o vídeo do Ted Talk de Dale Dougherty abaixo:




O que é cultura maker na educação?

O movimento maker atravessou muitos setores da sociedade e, provavelmente, o principal deles é a educação. A educação maker é a aplicação de um "faça você mesmo" no ensino básico, oferecendo atividades práticas que desenvolvem a criatividade, a proatividade e outras habilidades importantes. As feiras de ciências são exemplos disso. Assim, os alunos têm oportunidades de se relacionarem melhor com o mundo que os cerca. 

Essa abordagem torna o processo de aprendizagem mais significativo, permitindo que os conhecimentos adquiridos possam ser aplicados na vida cotidiana. Uma proposta interessante é desenvolver soluções com impacto social que contribuam para a solução de problemas corriqueiros enfrentados por eles.

A cultura maker na educação reforça a filosofia de ensino que se baseia na criatividade, inovação e colaboração. É uma forma de ensinar que prioriza o aprendizado prático e a experimentação, em vez da memorização de conceitos abstratos. Como resultado, os alunos desenvolvem habilidades importantes para o mundo moderno, como pensamento crítico, resolução de problemas e resiliência.

Pode ser do seu interesse: 3 técnicas de estudo que vão melhorar seu aprendizado


Como funciona a cultura maker nas empresas?

Já discutimos sobre aplicações da cultura maker à educação, mas como ela pode ser utilizada no meio organizacional?

A filosofia de colocar a mão na massa pode contribuir para encontrar soluções inovadoras para desafios operacionais. No entanto, é necessário possuir um conhecimento técnico básico para criar. Assim, os funcionários precisam se qualificar para aplicar suas ideias de forma prática.

Uma boa maneira de implementar essa concepção é incentivar a equipe a participar. Quando se trata de lançar projetos e protótipos, eles já terão respostas factíveis para o problema. Outra medida é realizar um concurso, oferecendo recompensa a quem trouxer a melhor invenção.

Veja algumas vantagens que o movimento maker pode trazer ao meio corporativo:

  • Dinamismo
  • Redução de custos
  • Colaboração
  • Conexão com outros mercados
  • Aumento da produtividade
  • Valorização profissional
  • Desenvolvimento de responsabilidades
  • Proatividade e iniciativa
  • Liderança.



Quais são os 4 pilares da cultura maker?

A cultura maker se baseia em 4 principais pilares, que são: 

  • Criatividade: para desenvolver soluções e itens necessários, os makers precisam de muita criatividade, tanto no projeto, quanto no uso de ferramentas e materiais;
  • Colaboração: a fim de potencializar conhecimentos, saberes e habilidades, a cultura maker incentiva a colaboratividade. Possibilitando, assim, trocas e a cooperação entre indivíduos;
  • Escalabilidade: o princípio da escalabilidade é a ideia de que os produtos e soluções possam ser produzidos em escala, com baixo custo e mais eficiência.
  • Sustentabilidade: nada de desperdiçar recursos, a ordem é investir com responsabilidade e usar o que se tem disponível com inteligência.


Como os estudantes podem aproveitar a cultura maker?

As universidades modernas estão sendo desafiadas a liderar o treinamento tanto de grupos quanto de indivíduos através da criação de laboratórios de fabricação digital, abrindo caminho para novas pedagogias e estratégias para desenvolver a colaboração entre os diferentes atores que partilham conhecimentos científicos e saberes tradicionais. 

No entanto, os espaços maker universitários brasileiros costumam se limitar aos fins de ensino, em vez de aproveitar oportunidades de conexão entre universidade e sociedade.

Em geral, há diversas áreas que podem utilizar do movimento para benefício de aprendizagem, nas aulas de matemática, por exemplo, a cultura maker pode contribuir para desenvolver o raciocínio lógico e conceitos matemáticos por meio de atividades que envolvam pesos e medidas e de análises para cortar, colar e criar os projetos, além da tecnologia que pode ser utilizada para programação e robótica.

Os cursos de administração, arquitetura e urbanismo, design, áreas tecnológicas e de engenharias, costumam trabalhar com projetos que proporcionam a criação maker, desde um projeto de criação de uma empresa fictícia, até a fundação e construção de um prédio em engenharia civil. Sem contar as áreas artísticas, como artes plásticas, visuais e design, são áreas extremamente criativas e podem abusar do uso do movimento maker. 

Atualmente muitos estudantes também têm optado pelas melhores universidades do Brasil, pela infraestrutura que estas podem lhes oferecer, por exemplo, os alunos de medicina precisam de bons laboratórios e até um hospital-escola para desenvolverem na prática tudo que aprenderam em sala de aula. 

Laboratórios de anatomia, simulação realística, realidade virtual 3D, mesa digital de dissecação e casos clínicos são alguns dos laboratórios tecnológicos que hoje os alunos podem encontrar. 

Não deixe de conferir: 10 melhores faculdades de Medicina do Brasil

A cultura maker na educação é uma forma de pensar a educação na totalidade, onde estudantes e professores trabalham juntos para construir conhecimento. É um movimento que vem ganhando força nas empresas, e os estudantes podem aproveitar para desenvolver habilidades importantes para o mercado de trabalho. Quer saber mais sobre a cultura maker? Leia nossos artigos, entre em contato através do nosso formulário, te indicamos os melhores cursos e universidades para você realizar o seu sonho!





Informações instantâneas sobre preços e data de início

Ao solicitar relatórios, autorizo universidadesecarreiras.com, seus dependentes, subcontratados ou associados a entrar em contato comigo para me aconselhar sobre propostas educacionais relacionadas a qualquer uma das alternativas existentes no território brasileiro.